sexta-feira, 21 de julho de 2017

Pentecostes




PENTECOSTES A FESTA DA COLHEITA

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A palavra, em hebraico, para esta Festa é Shavuot, que significa sete semanas. Ao final da colheita do cereal, eram feitas entregas das chamadas primícias, ou a entrega dos primeiros frutos (Êxodo 23:16). 
A Festa passou também a ser chamada de Festa de Pentecostes, porque é realizada 50 dias depois da Páscoa. E, foi exatamente depois da Páscoa, quando o Senhor Jesus morreu e ressuscitou, que ele ficou com seus discípulos por sete semanas (Atos 1:3). Jesus ministrou aos seus discípulos e lhes deu a promessa de que eles não ficariam sozinhos nem órfãos. 
Ao ascender aos Céus, Jesus ordenou que os discípulos ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1:8) 
Exatamente na Festa da Colheita, quando os discípulos estavam reunidos no Cenáculo, veio sobre eles um vento impetuoso e línguas como labaredas de fogo e eles receberam o Espírito Santo. “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:1-4) 
Então, na visão neotestamentária, Pentecoste é a descida do Espírito Santo. Foi a inauguração do ministério do Espírito, o qual veio para dar consciência missiológica à Igreja. Naquele dia, mais de 3.000 pessoas se converteram e levaram o Evangelho para suas cidades de origem. 
Jesus é o trigo que caiu na terra, morreu e não ficou só, mas gerou uma grande colheita. “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (João 12:24). Naquele dia de Pentecostes, os primeiros frutos do penoso trabalho de Jesus foram entregues ao Pai. 
A Festa da Colheita, a Festa de Pentecostes é o enchimento do Espírito para cumprimento de um propósito: converter o pecador aos pés do Senhor Jesus Cristo. Pentecoste fala de poder, de uma autoridade que não é humana, mas divina, que reveste o homem com o poder do alto e o leva a gerar uma grande colheita, apresentando com alegria seus frutos ao Senhor. 
Que nestes dias, o Senhor o abençoe e que venha sobre sua vida e ministério o poder do Espírito Santo e você possa experimentar uma grande colheita de vidas para o Reino de Deus. 
É tempo de celebrar, pois os Céus estão abertos para o novo de Deus ser derramado em nós. 
Feliz Pentecoste! 
Feliz Festa da Colheita! 
Apóstolo Renê Terra Nova

Fonte: http://www.mir12.com.br/br/2017/

Páscoa





JESUS, A VERDADEIRA PÁSCOA PARTE 1



Nestes últimos tempos, Deus tem nos chamado debaixo de um decreto que diz: Sai do meio deles, povo meu! "Saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis em nada imundo e eu vos receberei." (II Coríntios 6:17-18). "Ouvi outra voz do céu a dizer: Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas maldições." (Apocalipse 18:4) 
Na Palavra revelada em I Coríntios 10:14-22, o Senhor chama a Igreja para uma postura de não se contaminar com altares diferentes, porque aquele que come do altar que é levantado a deuses estranhos participa da fé e da natureza daquele altar que comeu. Ele nos ordena a fugirmos do paganismo, pois é sedutor. 
Dentro da nossa cultura social atual, vemos altares levantados em quase todos os estabelecimentos comerciais, altares estes que nada têm a ver com a Páscoa do Senhor Jesus, que não estão relacionados com aquilo que é genuinamente bíblico. A Bíblia nunca ordenou que coelho ou ovo representassem a Páscoa, embora existam explicações dizendo ser estes dois símbolos, sinais de uma nova vida. 
Os povos pagãos tinham o costume de representar cada deus por um animal. O coelho é uma figura originária da Babilônia e representava a deusa da fertilidade. Essa deusa aparece com outro nome na Síria e em Roma, mas a função é a mesma. Livros seculares, como a Enciclopédia Barsa, trazem o assunto de como o paganismo está inserido na Páscoa, embora seja uma festa bíblica. A Bíblia declara que a Páscoa é uma festa do Senhor. Porém, uma influência de origem totalmente pervertida quis inserir no que é sagrado um ritual profano. 

Hoje, o coelho e o ovo são os sinais da páscoa, mas eu quero protestar que esta não é a Páscoa bíblica. O Cordeiro não pode ser substituído por um coelho, o qual, inclusive, é discriminado na Bíblia como um animal imundo, que não pode ser comido. 
Deus nos leva a compreender que os que são dEle devem viver segundo o modelo da Palavra. Essa profanação, essa mistura de santo e profano, não terá mais lugar nas nossas comunidades. A Páscoa é uma oportunidade de Deus para uma grande celebração, porque se tem o luto da morte de Cristo, tem maior a alegria da ressurreição dentre os mortos; pode ter o choro da cruz e a dor profunda do sepultamento, mas também tem a alegria do Espírito Santo. 
Quando a Páscoa foi instituída, foi dada como ordem incisiva de Deus. O Senhor disse: "É a minha festa". A Páscoa é uma instituição bíblica (Êxodo 12:1-28 / Deuteronômio 16:1 / Levítico 23:4-8 / II Reis 23:21). Aquilo que o Senhor instituiu ninguém pode fazer voltar atrás. A Páscoa é um sinal de fé; é uma festa que aponta para o Senhor e permanece hoje porque ninguém poderia roubar o sinal de que Jesus morreu e ressuscitou. 
(Trechos do livro ‘Babilônia e Roma, a diferença é o nome’, de autoria do Apóstolo Renê Terra Nova)

Fonte: http://www.mir12.com.br/br/2017/

domingo, 4 de junho de 2017

Tabernaculos

A FESTA QUE ANUNCIA O MESSIAS



“E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor por sete dias... E vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas. Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.” - Levítico 23:33-43

Para entendermos o que significa Tabernáculos, devemos antes entender o que significa princípios de restauração. Tabernáculos é uma linguagem de restauração, é uma chamada de mudança plena. Além de ser uma linguagem de nível profético, é uma linguagem de nível espiritual, partindo do coração de Deus.

Tabernáculos é a festa dos segredos do coração de Deus. Nem todos têm Tabernáculos. Muitos acreditam que, para ser evangélico, para ser cristão, a Páscoa basta, porque Jesus é o Cordeiro Pascal. Porém, para andar à luz da revelação que Deus tem trazido à nossa geração, uma geração de conquista, precisamos de entendimento ampliado acerca das três festas fixas do Senhor: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.

A Páscoa ou Pessach é a festa que aponta para o Cordeiro, para Yeshua, para Jesus, o Redentor de todas as nações. A mensagem da Páscoa arranca o homem do lamaçal do pecado e o devolve para o Reino de Deus. Jesus morreu e ressuscitou. Essa é a tônica da Páscoa.

Em Pentecostes ou Shavuot, celebramos as primícias. É uma festa de inauguração profética, é um ponto de partida. É entregar a Deus os primeiros frutos na certeza de que teremos provisão para todo o ano. No Novo Testamento, vemos que, em plena Festa de Pentecostes, houve a liberação do poder sobrenatural do Espírito Santo. Foi exatamente 50 dias após a celebração da Páscoa. Ali, a Terra entregava aos Céus os primeiros frutos da semeadura que Jesus fez na Terra quando entregou Sua própria vida como grão de trigo que precisa morrer para frutificar.

Quem tem Páscoa não significa que tenha Pentecoste, mas quem tem Pentecostes, certamente, já tem Páscoa, porque ninguém pode ser batizado no Espírito Santo, receber poder, sem ter passado pela graça salvífica em Jesus.

Quem passa pela obra da redenção, está no primeiro degrau da revelação, mas há outros degraus para serem galgados. O degrau seguinte é Pentecostes, poder do Espírito Santo. Mas há o terceiro degrau: a Festa dos Tabernáculos.

A Festa dos Tabernáculos é a festa do Messias, a festa que trará de volta o Messias. A Festa dos Tabernáculos ou a Festa das Colheitas, como também é conhecida, foi instituída por Deus. É estatuto perpétuo por todas as gerações, como podemos comprovar através da Palavra (Deuteronômio 16; Levítico 23; Zacarias 14).

Tabernáculos é uma festa de grande alegria. Um tempo para celebrar diante do Pai por todas as bênçãos recebidas, pelos frutos colhidos. Deus quer que aprendamos a entrar na Sua alegria, pois nós somos salvos e essa salvação é pela graça. Graça, no grego, karis, quer dizer alegria. No hebraico, roni, quer dizer, danças e celebração pela libertação.

A Páscoa nos leva a um choro e um pranto: Jesus morreu. Mas, logo em seguida, vem a alegria: Jesus ressuscitou! Vem, também, a alegria de Pentecostes: o poder do Espírito Santo. Em Tabernáculos, celebramos a alegria do retorno do Messias, celebramos a parousia, a certeza de que o Verbo Vivo de Deus, que Se tabernaculou em nosso meio, cumprirá a promessa de que voltará para arrebatar Sua Noiva, a Igreja.

Vamos celebrar a Festa dos Tabernáculos com a alegria do Reino e a certeza de que Jesus está voltando. Os sinais do tempo apontam para esta verdade e, por isso, nós, a Igreja, devemos andar de forma irrepreensível, prontos para o grande dia!

Hag Sameach! Feliz Festa dos Tabernáculos!



Apóstolo Renê Terra Nova


Fonte: http://www.mir12.com.br